sexta-feira, 2 de setembro de 2011

TEXTO PARA COMENTÁRIO DOS ALUNOS DO 2 ANO DE GEOGRAFIA DO COLÉGIO ENCANTO.
Lembrando que o comentário deve ser no minimo em dez linhas.

RESUMO DO LIVRO DE GEOGRAFIA INDUSTRIAL DO MUNDO, COM UMA VISÃO DE PIERRE.
RESUMO DO LIVRO DE GEOGRAFIA INDUSTRIAL DO MUNDO, COM UMA VISÃO DE PIERRE.

GEORGE, Pierre. Geografia industrial do mundo. 6. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1991.

A economia agrícola, sob suas múltiplas formas, estendeu-se por todo o globo, ao contrário da economia industrial que se desenvolveu de forma essencialmente descontínua quanto às implantações materiais, pois sua influência financeira e social tende a ser universal. A mobilização das fontes de energia mecânica é muito desigual segundo as regiões geográficas Mais de três quartos da energia mecânica são consumidos por um terço da população do globo. Quanto a regiões industriais produtivas, elas constituem sobre a face do globo, apenas pequenas manchas esparsas situadas, com raras exceções, no interior da zona temperada do hemisfério Norte.
A localização e a limitação do número das regiões industriais não são estreitamente ligadas às condições geográficas de repartição das bases naturais de industrialização. Os progressos da prospecção enriquecem o patrimônio de matérias-primas brutas e a difusão pelo mundo das jazidas de matérias energéticas e de produtos-chaves é infinitamente maior do que a da indústria. Os progressos técnicos tendem a libertar cada vez mais a indústria dessas limitações geográficas.
A indústria moderna nasceu da conjunção, na Europa Ocidental, do racionalismo moderno; instrumento do progresso do pensamento cientifico e das descobertas técnicas dele resultantes, e de condições financeiras próprias à aplicação dessas descobertas de produção. O impulso do grande comércio no século XXII e XXIII e o mercantilismo assegurou a acumulação de capitais, sobretudo na Inglaterra à medida que as condições políticas se prestavam a circulação de capitais e das mercadorias, e a constituição de sistemas econômicos fortes. A concentração geográfica das indústrias é, pois o resultado das diversas formas de concentração técnica e financeira, e da criação de meios favoráveis à implantação industrial, em vista de seus antecedentes na matéria.
 As regiões industriais, ainda são pouco numerosas e muito concentradas, mas a influência do imperialismo industrial é sensível por quase todo o mundo atual. O mundo de hoje, está dividido em dois setores radicalmente diferentes, o dos países industriais, e dos países não industriais. Estabeleceu-se uma espécie sinonímia entre “industrial” e “desenvolvido”, “não industrial” e “subdesenvolvido”, mesmo que a esta aparente sinonímia encubra sistemas complexos de subordinação e coação mais importantes que o simples fato de presença ou de ausência da indústria que é em grande parte conseqüência disso. Os Países mais industrializados são os que têm o setor terciário mais desenvolvido.
As indústrias da Europa ocidental pesam consideravelmente na escala global, com uma elevada produção energética, trata-se das mais antigas indústrias do mundo. Porem as estruturas evoluiu com atraso, em relação aos países industrializados recentemente.
 
Fruto da união do entesouramento comercial da época moderna e das primeiras invenções técnicas do século XVIII, a indústria inglesa, historicamente foi à primeira do mundo pela importância de suas produções até o fim do século XIX, onde o desenvolvimento industrial foi elevado tão longe, que nenhum outro país despojou tanto a sua agricultura de população ativa, para concentrar todo esforço criado na indústria. A indústria inglesa moderna nasceu do desenvolvimento da extração do carvão e da atividade do comercio marítimo, que assegurava ao mesmo tempo o reabastecimento em matérias-primas e o escoamento dos produtos fabricados. Por conseguinte, parece razoável procurar as grandes regiões industriais inglesas na zona das minas de carvão e ao redor dos grandes portos.
 
Destes centros industriais se destaca Londres, um dos maiores portos do mundo. É ao mesmo tempo um enorme mercado de capitais, um mercado de mão de obra e um mercado de venda. Existem centros industriais independentes do carvão-de-pedra e da navegação marítima, especialmente ao longo de toda a margem setentrional da bacia de Londres.
Desde o fim da Primeira Guerra mundial a Grã-Bretanha está em reconversão permanente. A perda dos mercados do carvão, as reduções das exportações de algodão precederam a partir do decênio de 1920, a crise dos anos 30. Outro pilar do poderio inglês do inicio do século XX, foi a indústria algodoeira que ficou bastante abalada. Após a Segunda Guerra Mundial a indústria algodoeira foi reorganizada, seu material antigo substituído por um material de maior capacidade de trabalho. As regiões tradicionais da indústria carbonífera e das fiações e tecelagens de algodão, onde, durante longo tempo, grassou o desemprego, foram progressiva e parcialmente se despovoando em favor do Centro e do Sudeste onde foram criadas novas indústrias. Mas de maneira geral o centro de gravidade da indústria mudou-se para a bacia de Londres. As velhas indústrias de produtos refratários, da porcelana, do vidro, do papel, e dos produtos poligráficos, mantêm solidamente seu papel no mercado interno e externo nacional.
As indústrias básicas, que haviam diminuído entre as duas guerras, retornam a ascensão em novas localizações geográficas. O Reino Unido situou-se entre os produtores europeus de gás natural. A importância das indústrias, sob suas formas diversas, é sublinhada pela porcentagem relativamente elevadas das pessoas ativas empregadas na indústria, mais de 45%, e pela nova obrigação em que se acha o Reino Unido de recorrer à migração para cobrir as necessidades de mão-de-obra não qualificada.
 
Durante meio século, a Europa viveu receosa de uma denominação alemã, fundamentada no maior aparelhamento industrial da Europa continental. A busca de equilíbrio de forças, comportando a intervenção do poderio industrial americano, duas vezes seguidos travou a mecânica alemã i impediu que a Europa se tornasse um império alemão.
 
O poder industrial alemão repousa sobre condições naturais e sobre um sistema de organização solidamente comprovado, a primeira das condições naturais favoráveis é a presença de uma das três maiores bacias carboníferas da Europa continental, a bacia do Ruhr. A jazida do Ruhr está longe do mar, ao contrario das bacias carboníferas inglesas, mas um rio com capacidade de transporte excepcional na Europa, o Reno, leva efetivamente as matérias-primas e os minerais do exterior até as instalações industriais. O carvão do Ruhr serviu de base a uma organização econômica concebida como uma réplica continental à da Grã-Bretanha e do império britânico.
A indústria alemã está geograficamente mais concentrada do que na antiga Alemanha, pelo próprio fato de sua redução territorial. A Alemanha é um dos países europeus onde a impregnação geral da vida industrial estimula uma mobilidade quotidiana da população ativa em movimentos complicados do campo à cidade, de cidade a cidade. Esses deslocamentos são assegurados por uma rede de transportes eficaz tanto para as pessoas como para as mercadorias.
 
Depois do milagre alemão, nos últimos dês anos foi do milagre italiano, com Constancia, a Itália diminuiu a grande desvantagem que representava para ela, a penúria da energia. Ela equipou primeiramente seus recursos hidráulicos e geotérmicos. O pós guerra foi a época da mobilização do gás natural e das buscas das jazidas de petróleo. A indústria italiana ilustrava-se em três domínios essenciais: a indústria têxtil, a indústria alimentícia e a indstria mecânica. Depois da segunda guerra mundial, assegurou sua expansão seguindo o rumo traçado pela Suíça ou pela Suécia. A indústria italiana baseia-se em créditos estrangeiros, sobretudo americanos e num potencial de trabalho, favorecida pela iniciativa do estado.
A Italia industrial é a Italia do Norte, especialmente as regiões urbanas de Milão, de Turim, de Genova, e a guirlanda de cidades industriais que margeiam os Alpes. A principal da Itália Central é a Toscana onde a indústria têxtil de alta tradição está associada às indústrias mecânicas e químicas. A Itália do Sul, o Mezzogiono, desfavorecido por seu distanciamento dos grandes núcleos industriais europeus e pela ausência de tradição industrial, tem recebido toda via um forte impulso da parte do governo e da “Cassa Del Mazzogiorno” destinada a atenuar as disparidades econômicas e sociais entre o norte e o sul da Itália. Já a Itália central tem como principal região industrial a Toscana.
Da exploração colonial às reconversões industriais. Na Holanda era antes de tudo um estado de economia agrícola, garantida por uma longa e sólida tradição comercial. Contudo resolveu em grande parte seu problema desenvolvendo indústrias especializadas.
Ao mesmo tempo, a Bélgica, que era um estado industrial procura penosamente as formas de sua reconversão, pois era, conscientes do envelhecimento de suas indústrias.
 
No inicio do decênio de 60, a indústria francesa acha-se diante de várias exigências imperiosas. Ela precisa integrar-se no Mercado Comum e, por conseguinte alinhar suas condições de produção com os outros países da Europa. Portanto tudo concorre para solicitar ou provocar ao mesmo tempo a modernização e a expansão da economia industrial francesa. Os índices da produção industrial mostram que esta expansão tem sido continua, ao menos até o presente. Podem-se distinguir na indústria francesa três tipos de evolução, os dois primeiros correspondem a uma evolução regressiva ou quase estagnada, a evolução irregular que comporta os avanços e recuos pela saturação do mercado. O terceiro tipo de evolução é o das indústrias pioneiras, colocando constantemente produtos novos defendendo seu lugar no mercado europeu internacional.
Com a exploração de gás na região antipirenaica, as importações de gás holandês substituíram o gás da hulha e a construção de centrais hidrelétricas nas margens dos grandes rios Reno e Ródano permitiram elevar a produção anual de eletricidade. Ao mesmo tempo a França aumentou consideravelmente as suas importações de petróleo bruto e a sua capacidade de refinação.
 
A França esta igualmente muito bem colocada no que concerne à indústria de alumínio, com duas fontes de energia elétrica. O segundo setor mais adiantado é o das químicas. Os pontos mais fracos da indústria francesa são maior parte das indústrias têxteis, concentrações financeiras ou técnicas são resultados dessa dificuldade.
A Comunidade Econômica Européia ainda não criou fatores geográficos comuns. No máximo pode se por no ativo da Europa, as obras de canalização do Mosele, destinada a facilitar as relações entre as minas de ferro e a siderúrgica da Lorena e de outro lado as minas de carvão do Ruhr. Até o presente, as indústrias conservam seu aspecto de elementos de economias nacionais, apenas intimamente associadas do que no passado, e preocupadas em conservar posições competitivas.
 
Fora do grupo dos seis, outros países industriais seguem sua própria vocação. A Suíça fundamentou o alto nível de vida de sua população sobre uma original combinação comercial, turística e industrial. A Áustria teve dificuldade para realizar a industrialização, entretanto ela é mais favorecida que a Suíça pelas condições naturais. As indústrias austríacas são relativamente recentes. A Suécia é um velho país industrial. O minério de ferro e a madeira de suas florestas, a energia de seus rios, fizeram dela um país de manufaturas desde o século XVIII, e o auto nível cultural técnico de sua população, fazem dela uma Suíça do Norte. A Suécia é um grande exportador de minério para siderurgias inglesas e alemãs.
A Espanha chega lentamente à era industrial. Não obstante, um terço de sua população ativa está empregado no momento na indústria, as condições naturais favorecem as atividades mineiras.
A economia americana desabrochou no interior de um espaço de dimensões continentais, enorme recursos minerais asseguram-lhe garantia de desenvolvimento praticamente ilimitado. Os Estados Unidos Haviam conquistado desde 1914, o primeiro lugar entre as nações industriais. No intervalo entre as duas guerras mundiais, fabricavam, antes da crise, 40% do aço do mundo. É o primeiro produtor do mundo de energia elétrica, de petróleo de gás natural do mundo e as disponibilidade de minério são igualmente enorme. Sua indústria é resultado de uma formidável improvisação desprovido de tradição comercial e de artesanato local.
 
A eliminação dos mal-sucedidos e dos menos fortes, a necessidade técnica de reunir os elementos de produção em grandes organismos, a solidez das bases de matérias brutas que oferecem em um só lugar recursos que na Europa estariam dispersos, conduzem a uma concentração rápida e imponente da industria americana. O numero de estabelecimentos industriais, é muito reduzido em relação ao volume da produção.
 
Não contentes com a excepcional riqueza bruta de seu país, os americanos esforçam-se por baixar ainda mais o preço de custo dos produtos industriais, sempre deixando uma margem de salário conveniente a mão-de-obra, por meios de estudos minuciosos da organização industrial. O rendimento Maximo da mão-de-obra é tentado através de uma divisão muito pronunciada do trabalho e de uma associação estreita entre o homem e a maquina operatriz. Os serviços técnicos põem em estudo os métodos mais produtivos, o operário executa, sem ter necessidade de compreender. A máquina dispensa o esforço de iniciativa.
A indústria atômica está relativamente dispersa em duas regiões de maior concentração: o Nordeste e o vale Tennesee. As indústrias automobilísticas e aeronáuticas estão distribuídas em três massas principais: a região dos grandes lagos, a região de nova York e a Califórnia. Mas a indústria aeronáutica está dispensa quase em todo país. A indústria elétrica e eletrônica está representada, sobretudo nas megalópoles do Nordeste e em redor dos grandes lagos.
Surpreendido em plena idade média pelos couraçados americanos do comodoro Perry, em 1854, o Japão foi transformado politicamente pela revolução do Micado Mutsu-Hito, inaugurando a renovação nacional. O Japão trabalhou febrilmente para erigir-se em potência industrial, não somente para poder se equiparar e escapar aos projetos de penetração comercial dos imperialismos brancos, mas para empreender, o seu turno, a conquista do extremo oriente estabelecer sua dominação sobre o pacífico.
Em um tempo recorde de meio século o Japão revelou-se capaz de fazer frente a grandes potencias européias, vencer a Rússia em 1905 e intimidar mesmo os Estados Unidos: menos de cem anos depois de sair do feudalismo e da economia agrária, partiu para a conquista da China, da Malásia, da Austrália e da Índia, ávido de conseguir um império onde seria recenseada perto da metade da humanidade. Graves deficiências de matérias-primas põem em desvantagem as fabricações metalúrgicas japonesas. Mais as engenhosidades dos dirigentes financeiros e industriais, o recurso a uma política de salário baixo e a ausência total de medidas de caráter social, permitiram compensar parcialmente os inconvenientes da geografia natural.
] A indústria japonesa é feita de dinastias feudais. Graças à excelente organização do trabalho, à disciplina do pessoal e a qualidade dos serviços, os preços de custos permaneceram muito baixo. Sempre que a importação das matérias-primas não pesam demasiadamente na sua elaboração, os produtos japoneses podem suportar a concorrência dos produtos norte-americanos ou europeus em qualquer mercado do mundo. Considerando as condições geográficas regionais e das necessidades das populações japonesas ou das populações que são geograficamente clientes das fabricações japonesas, em oposição às indústrias políticas, cuja criação artificial é imposta pela vontade de autarquia e de imperialismo.
O Japão está dotado de uma capacidade de refinação de petróleo, e possui uma poderosa indústria petroquímica cujos principais produtos são o caucho sintético, as matérias plásticas, o coque de petróleo etc. as indústrias políticas trata-se para servirem de base ao potencial de guerra. O caráter insular do Japão e a necessidade de importar a maior parte das matérias-primas fazem a indústria japonesa uma indústria de grandes portos. Os maiores estaleiros estão em Osaca e em Cobê.
Entre as duas guerras mundiais em conseqüência delas, surgiram concorrentes industriais da velha Europa. Dois países, outrora fornecedores de produtos agrícolas brutos, tornaram-se potencias industriais cujo desenvolvimento acelerou-se no curso do ultimo decênio: O Canadá e a Austrália. A África do Sul, enriquecida pela venda do ouro, investiu em equipamentos industriais diversificados. A índia construiu a custo uma indústria que não consegue alçar-se à escala das necessidades do país e de sua população.
O segundo grupo é do América Latina, que associa explorações de minerais, que trabalham para a exploração às indústrias de bens de equipamento e de bens de consumo, que em geral não passam de prolongamento das grandes empresas industriais da América do Norte e da Europa.
O caso mais grandioso, mas também o mais insuficiente conhecido é o da China, que levou avante em ambiente fechado e quase secreto um desenvolvimento industrial guiado pelas necessidades imediatas e a preocupação de poderio.
 
O Canadá goza de uma excepcional riqueza mineral possuindo reservas importantes de quase todos os metais usuais utilizado pelas indústrias modernas. No Canadá há dois setores industriais a distinguir: o das indústrias de primeira elaboração e o das indústrias de bens de equipamentos e de bens de uso e de consumo destinado ao mercado interno, mas que podem igualmente competir com o mercado internacional. O principal grupo industrial é o de Toronto e o de Hamilton, que beneficiam de sua localização a margem do lago Ontário.
 
A indústria Australiana fez sua aparição por ocasião da segunda guerra mundial. Desenvolveu-se rapidamente apelando a imigração a fim de recruta sua mão de obra. As bases técnicas estão representadas pela produção de carvão, de linhita, de petróleo e de gás natural.
A índia regurgita de matérias-primas industriais: algodão, açúcar, metais etc. foi marcada pela exploração colonial e sua industrialização foi freada de modo sistemático. Os capitais foram fornecido, com mais freqüência, pelas enorme reservas das grandes famílias da aristocracia Indu.
A América Latina apresenta um atraso enorme do ponto de vista industrial em relação à América do Norte. Este atraso é geralmente explicado por condições naturais ou humanas: penúria de fontes de energia, clima, condições de povoamento. Suas possibilidades naturais estão longe de ser conhecida em todos os detalhes, a pesquisa geológica tem sido feita principalmente nas reservas que se prestam.
A industrialização no Brasil já começou. Infelizmente, os recursos em energia são demasiado fracos, tendo o equipamento hidrelétrico favorecendo bastante para o surgimento da indústria de energia. O Brasil possui também importante reservas de materiais atômicos. Seu principal centro industrial é em torno da cidade de São Paulo. Foi empreendido, igualmente, um grande esforço de industrialização pela República Argentina.
 
A União soviética que no começo do século XX se encontrava literalmente na situação de um país subdesenvolvido adquiriu em meio século o segundo lugar, após os Estados Unidos, em qualidade de poderio industrial, malgrado as imensas destruições e a perda de 20 milhões de pessoas em idade ativa durante a segunda guerra mundial. A União Soviética se coloca hoje muito perto dos Estados Unidos, os dois países se diferem pela repartição setorial de suas atividades e de seu desenvolvimento. A União Soviética está atrasada no domínio das produções complementares e das produções de bens de uso e consumo, mas alcançou praticamente a América do Norte no que respeita às produções de base, às produções de interesse estratégico e as produções de prestígio. O vasto espaço soviético possui diversas jazidas de combustíveis minerais e de minérios metálicos, que se inscrevem entre os maiores acervos de reservas do mundo. As jazidas petrolíferas dispõe de mais de 4 bilhões de toneladas, isto é tanto quanto as reservas dos Estados Unidos. Os grandes rios notadamente siberianos representam um enorme potencial de produção de energia hidrelétrica.
 
Os grandes núcleos industriais são separados um dos outros, por centenas de quilômetros. A economia soviética, desde 1927, está sujeita aos planos estatais. Os primeiros planos, que tinha, como objetivo a decolagem, e em particular, a criação de uma indústria moderna foram planos centralizados relativamente simples de mobilização dos recursos minerais, de montagem de uma siderurgia e de uma indústria de equipamento que tinham ao mesmo tempo função de indústria estratégica.
Em dez anos, a produção dos bens de equipamentos, dita indústria pesada, aumentou seis a oito vezes. A produção do alumínio aumentou dez vezes depois da segunda guerra mundial. A indústria soviética foi-se diversificando e complicando. A produção de bens de consumo aumentou igualmente em proporções consideráveis durantes esses mesmos dez anos. A União Soviética continua a comprar bens de uso no exterior e é exportadora de bens de equipamentos. Os primeiros grupos industriais estão em volta da capital São Petersburgo que seria substituída por Moscou tornando-se uma região de indústria de transformação.
 
Durante uma primeira fase de industrialização dos países da Europa Central e Oriental, a esse respeito os mais abandonados durante o período anterior, o argumento para o esforço foi à instalação de uma indústria pesada capaz de suprir à produção dos meios de produção de cada nação pela utilização de seus recursos nacionais em energia. Desde 1957, uma política econômica mais flexível é aplicada. Cada país desenvolve antes de tudo as indústrias que convém a seus meios e recorre, dentro do quadro do Conselho de Assistência Econômica Mútua.
 

7 comentários:

  1. O texto fala de como a indústria vem crescendo aparti das 2 guerras mundiais e crise de 1930,os mercados europeu por terem uma boa base da época do mercantilismo fazendo com que o mundo se divida em subdesenvolvidos e desenvolvidos, ou seja, aqueles que tem uma industria e os que não tem industria.
    Os países mais desenvolvidos se encontram não só na Europa mais sim em todo o hemisfério norte do globo,como por exemplo os EUA e o Japão que vem crescendo desde o surgimento do capitalismo deixando os países da America do Sul e da África e da Oceania para traz.
    Cada país que hoje pode ser chamado de desenvolvido teve seu próprio meio de construção da sua indústria,mas com o principal objetivo de implantar uma industria pesada e capaz de atender a sua população.
    Cada país europeu desenvolvido desenvolvem antes de tudo a industria que convem com seus meios geográficos e de suas matérias-primas tendo como exemplo a Inglaterra que como é um país “ilha” tenta sempre buscar o comercio marítimo que sempre foi o seu forte.

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  2. Comentário das alunas: Arilane Mikaele e Áurea Salgado, do Colégio Encanto Uni. II direcionado ao texto que foi postado no seguinte site: http://aulasdorafa.blogspot.com, com o seguinte titulo “RESUMO DO LIVRO DE GEOGRAFIA INDUSTRIAL DO MUNDO, COM UMA VISÃO DE PIERRE.”

    Nesse inicio do texto, depois de debatermos sobre o assunto chegamos à conclusão que, os lugares que por “inteligência” de seus governantes da época iniciaram sua industrialização mais cedo que outros lugares, hoje em dia são os que têm a economia mundial em suas mãos, pois adquiriram capitais mais cedo, e consequentemente acumularam mais.
    Mesmo com a expansão de a economia agrícola estar presente em todo o mundo, a economia industrial estar muito mais presente na vida e no cotidiano das pessoas.
    Um ponto importante nos chamou a atenção, pois percebemos que, se as indústrias menores não fornecerem a matéria-prima para as indústrias mais desenvolvidas estas simplesmente deixariam de existir, pois não terias como fabricar seus produtos, levando-as assim a falir ou ate mesmo a não existirem.
    Antigamente as pessoas migravam do campo para a cidade, pois viam que era nela que poderiam conquistar uma vida digna, com um bom emprego e um bom salário ao fim do mês, mas quando chegavam que iriam procurar o tão sonhado emprego, davam com os burros n’água, pois não eram qualificadas para poder ocupar determinados cargos em uma industrial que buscava ao lucro.
    Com o crescimento da economia agrícola, essas mesmas pessoas que migraram para a cidade no intuito de melhorar de vida, tendem a voltar para o campo em busca de trabalhar para as industriais que fornecem matéria prima para industriais maiores.
    As indústrias tendem a desenvolvessem de acordo com o lugar, a mão-de-obra qualificada ou não que vai lhe estar disponível e com o capital que seu fundador irá investir. Por questão de algum desses motivos darem certo ou não para determinadas indústrias que hoje temos umas mais desenvolvidas que as outras.

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  5. De acordo com o texto podemos observar que a economia agrícola alcançou todo o território mundial, e economia industrial tem forte influencia no mercado financeiro. A forte expansão das industriais esta atingido regiões periféricas, regiões de difícil acesso. O mercado de mão-de-obra esteja diminuindo devido o avanço da alta tecnologia se expandindo em todo território mundial. Os mercados consumidores na década de 30 passaram por um período de decadência devido à segunda Guerra Mundial. Alguns países tentaram buscar soluções e buscaram recursos naturais, jazidas, petróleos e etc. Podemos considerar o texto como um fator importante durante o período de evolução industrial desde a época que os homens trabalhavam dobrado e serem trocados pelas maquinas e ai, chegando a recursos naturais, expansão de empresas e industrial. Segundo a visão de Pierre a economia industrial que se desenvolveu de forma essencialmente descontinua quanto às implantações materiais, pois sua influencia financeira e social tende a ser universal. Durante uma primeira fase de industrialização dos países da Europa central e oriental, se caracteriza na instalação de uma indústria pesada após de suprir a produção dos meios de produção de cada nação pela utilização de recursos nacionais em energia, pois teve uma política econômica mais flexível e aplicada. Pois em nossa opinião cada país e desenvolve antes de tudo as indústrias que convém a seus meios e recorre, dentro do quadro do conselho de assistência econômica acética. Pois esse texto quer mostrar economia agrícola e sobre múltiplas formas. Cita entre “industrial” e “desenvolvimento” não “industrial” e “subdesenvolvimento”. Pois assim finalizaremos o nosso comentário no texto sobre a visão de Pierre e sobre esse texto.
    Alunos: Edilson Souza, Jordy Douglas, Robson Batista

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  6. so lembrando que o 1° comentario tem a participação dos aulnos:
    Francisco Douglas e Amanda Maria

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  7. O texto fala sobre como a economia agrícola expandiu-se para todo o mundo passando ate a economia industrial citando o principal ponto de industrialização diretamente ligado às matérias prima que influenciou a economia financeira de todo o planeta.
    Após a primeira guerra mundial fez com que Grã - Bretanha entrasse no decênio de 1920, em uma crise econômica que duraram 30 anos, situação que se agravou com a segunda guerra.
    Pierre, pois principalmente aspectos da recupera são da economia européia e o processo de industrialização de paises recém saídos do socialismo como a Alemanha que tinha sido dividida em duas conseguiu se reerguer a Alemanha é um dos paises europeus onde a impregnação da vida industrial estimulou um deslocamento da população do campo para as cidades.
    Os países europeus se desenvolveram rápido mais não tão quanto alguns paises Asiáticos que se desenvolverão depois como Japão, China entra outros. Mais paises Africanos e Sul americana que porte se industrializado depois não conseguem acompanha a economia desses paises, o uso do termo paises “industrial” e “desenvolvidos” , “não industrial” e “subdesenvolvido” começa a ser utilizados para definir esse sistema de subordinação e coação.
    O capitalismo impulsiona os paises a procura cada vez mais novos mercados sabendo que os paises industrializados é sempre aquele que os setores terciários mais desenvolvidos.
    Alunos: Jeffeson santos , Fernanda Morais , zilfran Cassiano

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