A era dos impérios
A palavra Imperialismo já foi utilizada de várias maneiras diferentes ao longo da história. No presente trabalho, trataremos do imperialismo como um fenômeno histórico ocorrido no período entre 1880 e 1914. Nesse período o mundo, com exceção da Europa e da América, foi dividido entre as potências imperiais: Grã-Bretanha, França, Alemanha, Holanda, Bélgica, Itália, EUA, Japão e Rússia. Mais de um quarto do mundo estava sob o controle direto, ou como área de influência de pouco mais de uma dúzia de países.
O fenômeno do Imperialismo possui diversas dimensões, entre elas a econômica, a política, a cultural, a ideológica e a psicológica. Pretendemos fazer uma análise da história e da teoria econômica do Imperialismo, de acordo com a tradição marxista que se ocupou do tema. Também procuraremos explicitar as principais contribuições dos principais pensadores que deram uma contribuição inigualável à compreensão do modo de funcionamento da economia capitalista a partir do Imperialismo.
Portanto, adotaremos o Imperialismo como conceito da Economia Política, considerado-o, portanto, “como uma séria de estruturas e relações políticas e econômicas que constituem um marco doutrinal ou um modelo que nos ajuda a compreender o que os homens denominam impérios”.
A expansão imperialista foi motivada por fatores econômicos, políticos e culturais, que se interligavam.
· Fatores econômicos: Um dos principais fatores que motivaram a expansão dos países industrializados foi a busca por novos mercados. Essa é uma grande diferença em relação ao capitalismo do século XV. Esse foi movido principalmente pelo interesse do Estado em acumulas ouro e prata em seus cofres reais, pelo anseio das metrópoles em enriquecer com o tráfico de escravos e com a obtenção de produtos de alto valor comercial e pelo projeto evangelizador. Além disso, a necessidade de novas fontes de energia (carvão e petróleo, sobretudo) e de matérias-primas para as novas indústrias levou países industrializados a dominas novos territórios, formando uma economia global única.
· Fatores políticos: Os governos europeus usaram a campanha imperialista como propaganda política. A expansão do poderio nacional serviu para despertar na população o orgulho patriótico e obter o apoio dela aos governos dos países imperialistas.
· Fatores culturais: Em geral, a colonização se justificou como uma missão civilizadora do homem branco, que levaria aos povos tidos como atrasados as conquistas da ciência e da indústria, ou seja, da civilização européia. Essa relação garantia a influência e o predomínio europeu sobre o restante do mundo.
Todos esses fatores motivaram e justificaram a expansão imperialista e a consolidação de uma economia global, dominada por alguns países, que fizeram das terras conquistadas uma grande fonte de lucro.
Muito bom
ResponderExcluirÓtimo ajudou bastante obg
ResponderExcluirIsto é uma bosta nao serviu pra nada.OBRIGADO
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