domingo, 13 de maio de 2012

A Geografia no Poder Mundial


Componentes: Lucimara Vanessa, Raíssa Silva, Isabelle Silva. Jacielle Nayara, Thayse Machado, Marcos Antonio e Geovana.

Introdução
Neste trabalho irei falar sobre A geografia no Poder Mundial, sobre a Guerra Fria que a origem dela foi à disputa geopolítica por áreas de influencia e o fim da Guerra Fria que foi a desintegração do bloco socialista, o clima de hostilidades, espionagens, golpes, conflitos, corrida armamentista e espacial entre as duas superpotências, sobre a nova ordem mundial que muitos passaram a chamar multipolar e a Doutrina de Bush que a defesa contra o terrorismo foi também a alegoria usada pelo governo estadunidense para elaborar em 2003, a Doutrina de Bush.  
A Geografia no Poder Mundial
Os deslocamentos dos centros de poder mundial

 Historicamente, a incorporação de novos espaços à economia mundial tem levado à decadência dos eixos econômicos tradicionais e ao surgimento de novos polos econômicos e de poder. Até o século XVI, o mundo do Mediterrâneo era o centro da civilização ocidental. Em torno de suas águas se concentrava o comércio, a cultura e o poderio político e militar. Desde a Antiguidade Clássica, a bacia do Mar Mediterrâneo abrigou as civilizações egípcias, helênica, cartaginesa, romana, árabe e os modernos povos cristãos que dele se valiam para efetuar o comércio com os povos "orientais". Do outro lado do mundo, civilizações como a chinesa, a árabe e a hindu organizavam cada uma em seu entorno, sistemas econômicos independentes, de proporções maiores que os da Europa.

Poder mundial bipolar: capitalismo versus socialismo
O mundo passou a ser dividido em esferas de influência dessas duas superpotências iniciando  um período de polarização entre os dois blocos, com uma série de conflitos entre países do bloco socialista, alinhados à União Soviética  e os países do bloco capitalista aliados aos Estados Unidos. Durante 44 anos de um período histórico conhecido como guerra fria, os países da Europa Oriental integrantes do bloco socialista deram sustentação à política internacional da União Soviética.
O primeiro bloco estava alinhado com os Estados Unidos, e o segundo, com a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).
Formada em 1922, a União Soviética chegou a reunir 15 repúblicas do leste europeu e da Ásia. Essa rivalidade ideológica provocou uma bipoliração da Europa e do mundo.
A expansão do socialismo
        Com o fim da Segunda Guerra mundial, novos países passaram a adotar sistemas socialistas. 8 países europeus se tornaram socialistas. A China realizou sua revolução e no início da década de 1960, Cuba se tornou o 1º país latino-americano a aderir o bloco liderado pela URSS, que superou a devastação provocada pela guerra, mantendo os mesmos princípios anteriores a 1939. Não houve ruptura no campo político e social. Apenas a partir de 1953, com a morte de Stálin haveria alterações. Em 1956, Kruschev, então secretário geral do partido comunista, fez veementes ataques a Stalin em relatório lido nos 20 º congresso. A crítica estimulou a abertura política.
        Os países socialistas procuraram formar alianças econômicas, políticas e militares, constituindo entre outros organismos o Pacto de Varsóvia, organização militar comandada pela URSS, formada em 1955 e extinta em 1991. Os países Capitalistas, sob o comando dos estados Unidos, reuniram seus aliados na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), fundada em 1949.

                                                       A guerra fria                                                                                                                                                                                                                                                                                          Uma rivalidade por áreas deu origem a guerra fria que foi uma guerra sem enfrentamento direto só por diversas hostilidades entre duas superpotências. A primeira foi a URSS que no pós-guerra preocupou se em reconstruí se, mas depois alcançou um grande desenvolvimento, que visava á expansão do socialismo com a finalidade de garantir suas conquistas internas e conseguir novos aliados. A segunda era os EUA que buscavam manter os mercados mundiais e assegurar a expansão do capitalismo. Houve momentos de tensão entre elas durante a guerra fria o primeiro foi em 1949 quando a Alemanha foi dividida em Alemanha capitalista e socialista que deu origem ao muro de Berlim que foi construído em 1961 pela Alemanha socialista.                                                     Houve facções pro capitalistas apoiadas pelos EUA para impedir o avanço no Sudeste Asiático e na América e os pro socialistas recebiam apoio da URSS. Um combate ao comunismo foi liderado pelos EUA utilizando meios de comunicação para divulgação do modo de vida capitalista, já URSS impedia a livre expressão e condenava os que eram contrários ao regime socialista.                                                                                                  Na AFRICA e na ASIA, a guerra fria gerou divisão entre os continentes, transformando-os em palco de muitas guerras internas que ainda persistem no século XX.No século xv1 a AFRICA foi cobiçada por navegadores e comerciantes que conseguiram bons lucros com o trafico negreiro. Em 1884 foi realizada a conferencia de Berlim que determinou a partilha da maior parte do território africano entre as potencias colonizadoras europeias.                                                                                               Ocorreu um enfraquecimento geopolítico das nações europeias após as duas grandes guerras, então se iniciou uma descolonização na AFRICA e na ASIA, com isso as colônias lutaram para adquirir ou recuperar sua independência. Em muitos dos novos países o neocolonialismo foi viabilizado pelas elites locais, garantindo a manutenção de laços econômicos e políticos.
  
   A desintegração dos países socialistas e o fim da guerra fria
A URSS, por exemplo, obteve um grande crescimento econômico e chegou a ser uma grande potência, mas diversos fatores contribuíram para a sua dissolução e para a queda do regime socialista na maior parte dos países que o adotavam, entre os quais se destacam:
·        A inexistência de concorrência, que acarretou baixa produtividade, péssima qualidade dos produtos e aumento dos custos da produção, provocando atraso tecnológico e inviabilizando o ingresso da URSS na economia mundial;
·        O controle centralizado do Estado, a corrupção, as estruturas burocráticas, os privilégios das classes dirigentes e os limites impostos as liberdades individuais aumentaram o descontentamento.
        O fim da Guerra Fria é caracterizado, para alguns estudiosos, pela queda do Muro de Berlim ocorrido na noite de 9 para 10  de novembro de 1989, e sua unificação. No ano seguinte, o Pacto de Varsóvia anunciou o fim de suas funções militares e finalmente, em 1991, a própria URSS deixou de existir e em seu lugar, surgiram quinze países independentes formando a CEI (Comunidade de Estados Independentes). A Rússia, a mais importante das antigas repúblicas soviéticas, continua sendo uma potência militar, pois mantém o controle sobre as armas nucleares da extinta União Soviéticas, mas certamente já perdeu a condição de superpotência.
A transição e expansão do capitalismo
O termo transição designa uma fase da evolução da sociedade em que se agravam cada vez mais as dificuldades em manter o sistema econômico em vigor e começa a surgir outro sistema que, após um período de grande tensão e até violência, consegue assumir novas condições de existência.
Uma época de transição corresponde a um período de contradições e perturbações econômicas, sociais e políticas susceptíveis de provocar uma revolução no desenvolvimento das forças produtivas e das relações de produção.
As grandes descobertas, o comércio internacional, a pilhagem colonial, foram alguns dos meios que permitiram a acumulação do capital e o desenvolvimento da forma capitalista de produção de mercadorias. Marx cita, como outra forma de transição para um modo de produção superior, as sociedades por ações e os monopólios que concentram a propriedade privada à escala da sociedade.
A transição para o sistema capitalista resultou ainda da convergência de outros fatores como: a modernização da agricultura que favoreceu o crescimento populacional; a transição da manufatura e do artesanato corporativo na formação da pequena indústria; a transformação da estrutura de propriedade; a revolução dos transportes; o desenvolvimento do comércio; o desmoronar dum bloqueio estrutural feudal que manteve o seu jugo sobre as sociedades européias ao longo de vários séculos, impedindo o seu desenvolvimento.

·        A ONU entre a paz e a guerra
       A Organização das Nações Unidas (ONU) foi formada em 1945, substituindo a Liga das Nações, de 1920. Com sede em Nova York, seu principal instrumento, a Carta das Nações Unidas, foi assinada por 192 países. Fazem parte da ONU organismos especializados, tais como a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Banco Mundial e o FMI.
     O Conselho de Segurança da ONU tem a função de manter a paz, regular a posse de armamentos, empreender ações militares ou autorizá-las e resolver controvérsias entre os países.
  
A nova ordem mundial
Com o fim da URSS, restou apenas uma única superpotência, os Estados Unidos, fato que levou o mundo a uma busca por uma nova configuração pelo domínio geopolítico, pois a disputa pela hegemonia deixa de ser pelo poder político-militar e passa diretamente a concorrência comercial, efeito que leva as nações se reorganizarem em blocos regionais, dando origem à nova ordem mundial, onde países unem esforços para reduzir obstáculos econômicos e políticos, ampliando suas fronteiras, resultando no surgimento de gigantes econômicos como a UE - União Europeia e a Nafta - Acordo de Livre Comércio da América do Norte.
A nova ordem mundial
Com o fim da URSS, restou apenas uma única superpotência, os Estados Unidos, fato que levou o mundo a uma busca por uma nova configuração pelo domínio geopolítico, pois a disputa pela hegemonia deixa de ser pelo poder político-militar e passa diretamente a concorrência comercial, efeito que leva as nações se reorganizarem em blocos regionais, dando origem a nova ordem mundial, onde países unem esforços para reduzir obstáculos econômicos e políticos, ampliando suas fronteiras, resultando no surgimento de gigantes econômicos como a UE - União Europeia e o Nafta - Acordo de Livre Comércio da América do Norte.
·        O império estadunidense
A partir da década de 1990, o império estadunidense iniciaria uma nova ofensiva não apenas no mundo, mas, principalmente, na América Latina. Aproveitando-se da crise que levaria ao fim da União Soviética em 1991, o então presidente George Bush (pai) propôs, em 1989, o estabelecimento de uma “Nova Ordem Mundial” e da “Iniciativa para as Américas”, sob o domínio dos EUA. 
      Naquele mesmo ano, sob o patrocínio formal do Instituto Internacional de Economia, o governo dos EUA, o FMI, o Banco Mundial e as grandes corporações e bancos daquele país realizaram uma conferência em Washington para examinar os problemas dos EUA (então, há quase duas décadas com sua economia estagnada e perdendo força relativa no mundo) e propor soluções para eles. 
·        Rumo à ordem mundial bipolar?
Os EUA também exercem controle no mundo do capital globalizado por meio de instituições financeiras como o FMI e o Banco Mundial.
A cooperação existente não impediu a ocorrência de diversas ações militares no inicio do século XXI.
Como o poder dos EUA tem sido sem limites, poderíamos supor que o mundo hoje caminha para uma nova estrutura: uma ORDEM MUNDIAL UNIPOLAR. No entanto, se nem a bipolaridade foi total, pois diversos países não se alinharam a nenhuma das potencias, a uni polaridade também tem seus contestadores.
·        Poder de ataque
Em setembro de 2001 os estadunidenses sofreram ataques em seu próprio território, que destruíram, entre outros prédios, um complexo de edifícios considerado símbolo da economia do país. Ainda em 2001, em resposta a esse ataque, os EUA comandaram a invasão do Afeganistão, onde supostamente estaria escondido o líder da Al Qaeda.

·        A Doutrina Bush
Com a Doutrina Bush, os Estados Unidos alteraram os padrões de política externa típicos da Guerra Fria e do final do século XX, baseados na contenção ou na tentativa de dissuadir os adversários. Segundo o documento, “não hesitaremos [os Estados Unidos] em agir sozinhos, se preciso for, para fazer uso do direito de autodefesa, de maneira preventiva e antecipada”. Dessa forma, os Estados Unidos justificam suas ações contra países considerados hostis, como ficou comprovado na invasão e na ocupação do Iraque, em 2003.
A Doutrina Bush determina ainda o fortalecimento das alianças com outros Estados para derrotar o terrorismo no mundo e o fim da maioria dos tratados de não proliferação de armas nucleares. Além disso, estabelece que os Estados Unidos não permitam a ascensão de qualquer potência estrangeira que rivalize com a enorme dianteira militar dos norte-americanos, alcançada desde o fim da Guerra Fria e a derrocada da URSS. Estabelece também o compromisso do governo norte-americano em auxiliar países cujos governantes “incentivem a liberdade econômica”, numa indicação clara de que os países devem abrir ou intensificar a abertura de seus mercados, adotando de forma intensa o processo de globalização.
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 Focos de resistência
Na América, além do socialismo em Cuba (que ainda preocupa os EUA), outros países, como a Argentina e o Brasil, elegeram presidentes de esquerda.
Na Ásia, diversos países acenam com uma emancipação política, reunidos em organizações como a Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean) ou na Organização de Cooperação de Xangai (OCX).
A Coreia do Norte insiste o direito de dispor de uma indústria nuclear e anunciou em 2003 possuir a bomba atômica, retirando-se do Tratado de Não-Proliferação Nuclear e contrariando as posições de Washington.
Já em 1990, o Iraque invadiu o Kuwait, provocando uma reação internacional. A ONU autorizou o uso da força e uma coligação liderada pelos EUA iniciou a Guerra do Golfo.
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A moderna diplomacia: a ONU como poder de decisão
A origem da diplomacia moderna pode ser encontrada nos Estados da Itália Setentrional, no começo do Renascimento, com o estabelecimento das primeiras Missões diplomáticas no século XIII. A primeira Missão diplomática permanente foi estabelecida por Milão em 1446 junto ao governo de Florença. No norte da Itália surgiram diversas das tradições da diplomacia, como a apresentação de credenciais dos embaixadores estrangeiros ao Chefe de Estado.
Dentre as grandes potências européias, a Espanha foi a primeira a manter um representante permanente no exterior - na corte inglesa, a partir de 1487. No final do século XVI, o estabelecimento de Missões permanentes já se havia tornado frequente na Europa.
O termo "diplomacia parlamentar" foi criado em 1955 por Dean Rush para designar as negociações multilaterais que ocorrem no âmbito da ONU e foi posteriormente estendido às demais organizações internacionais. A diplomacia parlamentar distingue-se por ocorrer no seio de organização internacional, seguir regras de procedimento e contar com debate permanente (assemelhando-se, portanto, ao que ocorre com os parlamentos nacionais). Mais recentemente, encontram-se também referências à diplomacia parlamentar como sendo a conduzida pelos membros dos parlamentos nacionais.
Conclusão
Vimos que o fim da Guerra Fria e a desagregação da URSS puseram fim ao mundo bipolar e à antiga classificação dos países em Primeiro, Segundo e Terceiro mundo. O segundo mundo reunia os antigos países socialistas. Hoje, a nova ordem mundial, divide as nações em pobres e ricas, ou subdesenvolvidas e desenvolvidas.

4 comentários:

  1. E os países em desenvolvimento? No caso, hoje seriam o 2º mundo e os subdesenvolvidos o 3º?

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  2. E os países em desenvolvimento? No caso, hoje seriam o 2º mundo e os subdesenvolvidos o 3º?

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  3. E os países em desenvolvimento? No caso, hoje seriam o 2º mundo e os subdesenvolvidos o 3º?

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